Diferenças de gênero na arquitetura continuam a ser motivo de preocupação e uma recente pesquisa realizada pelo AIA mostra que as mulheres sentem que muito pouco ou nenhum progresso aconteceu para superar estes obstáculos. Após o recente falecimento de Zaha Hadid, pioneira e inspiração para muitas arquitetas e designers, o New York Times lançou uma pesquisa online perguntando a arquitetas sobre suas experiências na profissão. Leia alguns trechos das mais de duzentas respostas recebidas, a seguir.
Maddy Samaddar-Johnson de Nova Iorque comentou ao Times: "Já vi jovens mulheres com diplomas em arquitetura sendo colocadas para desenhar, ficando a cargo dos interiores e do paisagismo, enquanto os homens parecem pensar que são "melhores" em projetar a estrutura do edifício e têm mais contato com os clientes. Uma mulher em grandes escritórios pode ser mantida em segundo plano."
Sobre a questão de liderança e a diferença de comissões que homens e mulheres recebem, Patrícia Galván, de San Jose, Califórnia, comenta: "Meu anseio em aprender é percebido como ignorância. Minha voz forte e postura firme são vistas como 'cretinice'. É improvável e incomum que mulheres recebam comissões, conquistem clientes corporativos e tenham grandes responsabilidades."
Saiba mais sobre o que têm a dizer algumas arquitetas a respeito das diferenças de gênero na indústria da arquitetura no artigo "I Am Not the Decorator: Female Architects Speak Out", do New York Times.